Voltar 8/10/2019 Os direitos trabalhistas de quem têm câncer de mama.
![]() Foto: Divulgação |
Infelizmente o câncer de mama é responsável pelo grande número de afastamento de mulheres no mercado de trabalho.
Neste mês dedicado à prevenção e tratamento da doença, esclarecemos alguns direito garantidos às trabalhadoras💗
Trabalhador diagnosticadas com câncer de mama têm direitos especiais:
Saque do FGTS.
Saque do PIS/Pasep.
Auxilio doença e aposentadoria por invalidez.
Isenção de Imposto de Renda.
Vamos às 10 dúvidas mais frequentes sobre o Câncer de Mama:
1) Como surge o câncer de mama?
Todo câncer surge quando ocorre uma mutação no código genético de uma célula, que passa a formar várias células defeituosas, com capacidade de invasão de vasos sanguíneos e órgãos, mesmo que distantes.
Entre as mutações nas células acontece, também, de elas perderem seus mecanismos de morte programada.
Essas mutações podem ser causadas pela radiação do próprio ambiente, mas também por fumo, envelhecimento e outros fatores.
O fator genético, isto é, a transmissão de pai ou mãe para a filha, também são motivadores de câncer de mama, mas esses casos são a minoria, respondendo por 5 a 10% dos casos.
2) Como saber se sou paciente de risco para o câncer de mama?
Alguns fatores representam maior risco para o desenvolvimento do câncer de mama, como pessoas que:
Tenham obesidade na pós–menopausa,
Fumem ou abusem do consumo de bebidas alcoólicas,
Fazem uso de terapia de reposição hormonal por mais de 5 anos,
Tenham mãe, irmã ou tia que tenham desenvolvido câncer de mama ou câncer de ovário, ou parente próximo com câncer de mama masculino.
3) Por que a atriz Angelina Jolie retirou as mamas, mesmo sem ter câncer?
No caso, a mãe e avó da atriz faleceram com um câncer de mama agressivo.
Devido ao histórico familiar, foi indicado um teste genético, que detecta uma mutação nos genes BRCA1 e BRCA2.
Esta mutação, quando presente, aumenta a chance de câncer de mama em torno de 60 a 80% no BRCA1 e em torno de 40 a 70% no BRCA2, aumentando, também, o risco de câncer de ovário.
Assim, como os exames determinaram que era bastante elevada a possibilidade de ela vir a desenvolver esse(s) tipo(s) de câncer, ela decidiu fazer a retirada das glândulas mamárias bilaterais, e a retirada dos ovários, posteriormente.
Ela poderia ter optado por um acompanhamento rigoroso com métodos de imagem, mas avaliou, juntamente com seu médico que a solução radical seria a conduta mais apropriada.
4) Esse teste deve então ser realizado por todas as mulheres?
Não, porque a incidência do câncer de mama hereditário é pequena, representando algo entre 5 a 10% dos casos. .
Só se justifica o exame para mulheres com forte histórico familiar de câncer de mama, câncer de mama masculino ou câncer de ovário.
5) Quais os principais sintomas do câncer de mama?
O câncer de mama é geralmente uma doença silenciosa, mas alguns dos sintomas tem maior frequência, como:
Nódulo endurecido e fixo às estruturas vizinhas, aquele nódulo que não é móvel, que não se movimenta durante a palpação.
Saída de secreção espontânea sanguinolenta ou tipo água de rocha” pelo mamilo.
Afundamento do mamilo.
Mudança no formato das mamas.
Coceira e descamação no mamilo.
Dor persistente em uma mama, porém sem relação com o ciclo menstrual. Câncer de Mama – Mamografia
6) Qual o melhor método de diagnóstico para o câncer de mama?
A mamografia é exame que tem indicação de ser feito, anualmente, a partir dos 40 anos.
Ela pode detectar nódulos milimétricos, e microcalcificações, que muitas vezes são a manifestação mais precoce do câncer de mama.
É importante ressaltar que o risco de a mamografia causar câncer de mama pela radiação é ínfima, quase nula.
7) Por que os tratamentos do câncer de mama são tão diferentes?
O tratamento do câncer de mama depende de diversos fatores, como tamanho do tumor, tamanho das mamas, se os linfonodos axilares estão livres do tumor (aquelas ínguas nas axilas), do subtipo molecular do câncer de mama…
Assim, a conjunção dos fatores determinará o tratamento mais indicado.
Os cânceres menores que 2 centímetros têm excelente prognóstico. Por isso é tão importante se realizar mamografias anualmente.
8) O que é terapia alvo para o câncer de mama?
E um tratamento direcionado para as células cancerígenas, a fim de se causar menos efeitos colaterais.
Hoje, sabemos que existem diferentes subtipos do câncer de mama, sendo que alguns respondem melhor ao bloqueio hormonal, que são os mais frequentes.
Outros que apresentam uma grande quantidade de uma proteína chamada HER2 nas suas células, e que respondem a medicações que vão bloquear essa proteína; e outros que só respondem à quimioterapia.
Esses diferentes subtipos podem ser mais ou menos agressivos, crescendo mais lenta ou rapidamente.
Quanto menor o tamanho do tumor, menos agressiva será a cirurgia, que pode ir desde a retirada de um segmento da mama (quadrantectomia), até a retirada total (mastectomia), com reconstrução imediata ou tardia.
Se você tem forte histórico familiar de câncer de mama ou câncer de ovário, converse com seu médico sobre a realização de testes genéticos.
9) O autoexame das mamas é suficiente para a prevenção do câncer de mama?
Não. Primeiramente, a palavra correta não é prevenção, mas descobrimento. O autoexame das mamas é importante para que a mulher conheça suas próprias mamas, e possa detectar rapidamente quaisquer alterações, por menores que sejam.
Estudos mostram que as pacientes geralmente conseguem palpar um nódulo mais superficial com 2 centímetros, o médico com 1 centímetro; e a mamografia detecta nódulos com 2 a 3 milímetros, isto é, até 10 vezes menores que na palpação do autoexame das mamas e até 5 vezes menores que na palpação médica.
10) O que, então, eu devo fazer para acompanhar a saúde das minhas mamas?
Não se pode prescindir da mamografia. Escolha uma data ou um período anual para fazer sua mamografia.
Assim, para reduzir do câncer de mama, além da mamografia anual, siga estas dicas:
Mantenha uma dieta saudável,
Faça exercícios físicos regularmente,
Não fume nem abuse das bebidas alcoólicas
Consulte–se com seu médico periodicamente e informe sempre caso esteja fazendo ou tenha feito reposição hormonal ou histórico de câncer na família.
Você pode antecipar o acompanhamento por exames a partir dos 30 anos, por meio de ultrassonografias mamárias. Leia o artigo que preparamos que compara os exames de mamografia e ecografia das mamas (ultrassonografia das mamas).
Agradecemos seu interesse por nosso conteúdo. Acompanhe nossos textos e vídeos para mais informações sobre sua saúde.
Dúvidas, consulte–nos: Tel. 11.98337.0106
Neste mês dedicado à prevenção e tratamento da doença, esclarecemos alguns direito garantidos às trabalhadoras💗
Trabalhador diagnosticadas com câncer de mama têm direitos especiais:
Saque do FGTS.
Saque do PIS/Pasep.
Auxilio doença e aposentadoria por invalidez.
Isenção de Imposto de Renda.
Vamos às 10 dúvidas mais frequentes sobre o Câncer de Mama:
1) Como surge o câncer de mama?
Todo câncer surge quando ocorre uma mutação no código genético de uma célula, que passa a formar várias células defeituosas, com capacidade de invasão de vasos sanguíneos e órgãos, mesmo que distantes.
Entre as mutações nas células acontece, também, de elas perderem seus mecanismos de morte programada.
Essas mutações podem ser causadas pela radiação do próprio ambiente, mas também por fumo, envelhecimento e outros fatores.
O fator genético, isto é, a transmissão de pai ou mãe para a filha, também são motivadores de câncer de mama, mas esses casos são a minoria, respondendo por 5 a 10% dos casos.
2) Como saber se sou paciente de risco para o câncer de mama?
Alguns fatores representam maior risco para o desenvolvimento do câncer de mama, como pessoas que:
Tenham obesidade na pós–menopausa,
Fumem ou abusem do consumo de bebidas alcoólicas,
Fazem uso de terapia de reposição hormonal por mais de 5 anos,
Tenham mãe, irmã ou tia que tenham desenvolvido câncer de mama ou câncer de ovário, ou parente próximo com câncer de mama masculino.
3) Por que a atriz Angelina Jolie retirou as mamas, mesmo sem ter câncer?
No caso, a mãe e avó da atriz faleceram com um câncer de mama agressivo.
Devido ao histórico familiar, foi indicado um teste genético, que detecta uma mutação nos genes BRCA1 e BRCA2.
Esta mutação, quando presente, aumenta a chance de câncer de mama em torno de 60 a 80% no BRCA1 e em torno de 40 a 70% no BRCA2, aumentando, também, o risco de câncer de ovário.
Assim, como os exames determinaram que era bastante elevada a possibilidade de ela vir a desenvolver esse(s) tipo(s) de câncer, ela decidiu fazer a retirada das glândulas mamárias bilaterais, e a retirada dos ovários, posteriormente.
Ela poderia ter optado por um acompanhamento rigoroso com métodos de imagem, mas avaliou, juntamente com seu médico que a solução radical seria a conduta mais apropriada.
4) Esse teste deve então ser realizado por todas as mulheres?
Não, porque a incidência do câncer de mama hereditário é pequena, representando algo entre 5 a 10% dos casos. .
Só se justifica o exame para mulheres com forte histórico familiar de câncer de mama, câncer de mama masculino ou câncer de ovário.
5) Quais os principais sintomas do câncer de mama?
O câncer de mama é geralmente uma doença silenciosa, mas alguns dos sintomas tem maior frequência, como:
Nódulo endurecido e fixo às estruturas vizinhas, aquele nódulo que não é móvel, que não se movimenta durante a palpação.
Saída de secreção espontânea sanguinolenta ou tipo água de rocha” pelo mamilo.
Afundamento do mamilo.
Mudança no formato das mamas.
Coceira e descamação no mamilo.
Dor persistente em uma mama, porém sem relação com o ciclo menstrual. Câncer de Mama – Mamografia
6) Qual o melhor método de diagnóstico para o câncer de mama?
A mamografia é exame que tem indicação de ser feito, anualmente, a partir dos 40 anos.
Ela pode detectar nódulos milimétricos, e microcalcificações, que muitas vezes são a manifestação mais precoce do câncer de mama.
É importante ressaltar que o risco de a mamografia causar câncer de mama pela radiação é ínfima, quase nula.
7) Por que os tratamentos do câncer de mama são tão diferentes?
O tratamento do câncer de mama depende de diversos fatores, como tamanho do tumor, tamanho das mamas, se os linfonodos axilares estão livres do tumor (aquelas ínguas nas axilas), do subtipo molecular do câncer de mama…
Assim, a conjunção dos fatores determinará o tratamento mais indicado.
Os cânceres menores que 2 centímetros têm excelente prognóstico. Por isso é tão importante se realizar mamografias anualmente.
8) O que é terapia alvo para o câncer de mama?
E um tratamento direcionado para as células cancerígenas, a fim de se causar menos efeitos colaterais.
Hoje, sabemos que existem diferentes subtipos do câncer de mama, sendo que alguns respondem melhor ao bloqueio hormonal, que são os mais frequentes.
Outros que apresentam uma grande quantidade de uma proteína chamada HER2 nas suas células, e que respondem a medicações que vão bloquear essa proteína; e outros que só respondem à quimioterapia.
Esses diferentes subtipos podem ser mais ou menos agressivos, crescendo mais lenta ou rapidamente.
Quanto menor o tamanho do tumor, menos agressiva será a cirurgia, que pode ir desde a retirada de um segmento da mama (quadrantectomia), até a retirada total (mastectomia), com reconstrução imediata ou tardia.
Se você tem forte histórico familiar de câncer de mama ou câncer de ovário, converse com seu médico sobre a realização de testes genéticos.
9) O autoexame das mamas é suficiente para a prevenção do câncer de mama?
Não. Primeiramente, a palavra correta não é prevenção, mas descobrimento. O autoexame das mamas é importante para que a mulher conheça suas próprias mamas, e possa detectar rapidamente quaisquer alterações, por menores que sejam.
Estudos mostram que as pacientes geralmente conseguem palpar um nódulo mais superficial com 2 centímetros, o médico com 1 centímetro; e a mamografia detecta nódulos com 2 a 3 milímetros, isto é, até 10 vezes menores que na palpação do autoexame das mamas e até 5 vezes menores que na palpação médica.
10) O que, então, eu devo fazer para acompanhar a saúde das minhas mamas?
Não se pode prescindir da mamografia. Escolha uma data ou um período anual para fazer sua mamografia.
Assim, para reduzir do câncer de mama, além da mamografia anual, siga estas dicas:
Mantenha uma dieta saudável,
Faça exercícios físicos regularmente,
Não fume nem abuse das bebidas alcoólicas
Consulte–se com seu médico periodicamente e informe sempre caso esteja fazendo ou tenha feito reposição hormonal ou histórico de câncer na família.
Você pode antecipar o acompanhamento por exames a partir dos 30 anos, por meio de ultrassonografias mamárias. Leia o artigo que preparamos que compara os exames de mamografia e ecografia das mamas (ultrassonografia das mamas).
Agradecemos seu interesse por nosso conteúdo. Acompanhe nossos textos e vídeos para mais informações sobre sua saúde.
Dúvidas, consulte–nos: Tel. 11.98337.0106