Voltar 12/6/2017 Namoro no trabalho: As empresas podem ou não podem controlar os relacionamentos?
![]() Foto: Divulgação |
Namoro no trabalho é sempre um tema que gera controvérsias.
Para alguns empregadores, o relacionamento entre os funcionários não é um problema, desde que os indivíduos saibam o momento certo de serem casal” ou colegas de trabalho”.
Já para outros gestores, o namoro deve existir, apenas, com pessoas que não estejam ligadas à empresa.
Mas até que ponto o namoro pode mesmo atrapalhar ou contribuir?
Confira algumas dicas para saber conciliar o namoro sem atrapalhar o trabalho, ou o trabalho sem atrapalhar o namoro.
Não namore no seu tempo de trabalho:
O casal deve evitar intimidades na propriedade da organização, ainda que no horário de almoço ou final de expediente. O ambiente corporativo prevê uma postura do colaborador que não inclui beijos, abraços ou outras demonstrações de afetividade características de uma relação conjugal”.
Namorar no trabalho não é um problema. Na verdade, o relacionamento deve ser visto como algo que pode acrescentar à empresa. No entanto, ele concorda que é preciso haver alguns limites. No ambiente de trabalho há período para tudo. Hora de trabalhar é hora de trabalhar. Você deve equilibrar as coisas. Deve haver maturidade. Uma situação não pode interferir na outra. Se o namoro atrapalhar o desempenho do trabalho, passa a ser um problema”.
Trate o parceiro como um profissional comum e nunca o favoreça:
Uma das melhores formas de manter o relacionamento saudável dentro da empresa e não causar constrangimentos aos superiores ou subordinados é tratar o par como se fosse apenas um colega de trabalho.
Siga o código de conduta da empresa:
Se a empresa permite o relacionamento é melhor que ele seja às claras e siga os preceitos da organização. Não é preciso esconder de ninguém, mas também é necessário ficar atento aos limites estabelecidos e nunca desobedecer às regras”.
Se a corporação for mais rígida e mantém um ambiente de formalidade, o casal deve se manter assim também. Se a companhia é mais informal e busca um relacionamento interpessoal mais descontraído, os namorados podem até ficar mais à vontade, mas em hipótese alguma quebrar os limites estabelecidos.
E se a empresa impedir?
A organização que não aceita isso corre o risco de perder o profissional, pois ele se sentirá insatisfeito e deixará o trabalho, bem como corre o risco de responder uma ação de indenização por danos morais na Justiça do Trabalho, pois as regras das instituições não se sobrepõem ao artigo 226, da CF/88, que aduz que: A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado.
Acreditamos que é possível separar a vida profissional do pessoal. O relacionamento amoroso dentro do ambiente corporativo é sempre complexo, porque haverá cobrança tanto pelo lado profissional quanto pelo emocional. É difícil conciliar as duas situações. Qualquer deslize pode terminar mal”.
Proibir os relacionamentos amorosos pode caracterizar ato discriminatório. Grandes companhias, como as multinacionais, costumam ter normas internas rígidas para namoro entre funcionários. No entanto, há entendimento da Justiça de que o relacionamento foge às regras e disciplinas internas das empresas, pois se trata de um assunto pessoal e privado.
Mesmo que a legislação não estabeleça limites específicos aos códigos de ética das empresas, é desaconselhável que esses códigos ou atos regulem comportamentos que não dizem respeito à conduta do empregado enquanto está cumprindo a jornada de trabalho. Essas normas também não podem restringir os direitos individuais de cada funcionário.
A empresa que proibir o relacionamento afetuoso entre os trabalhadores fora do expediente ou que demitir os funcionários que estão namorando pode ser condenada a indenizar os profissionais por dano moral, com ofensa do direito da personalidade humana. Os empregadores também não devem transferir o funcionário de departamento com a justificativa de que ele namora um colega do mesmo setor.
Por outro lado, o empregador pode evitar comportamentos que entenda como inadequados durante a rotina de trabalho. Essas regras, contudo, não podem interferir naquilo que ocorre fora do ambiente de trabalho.
A ideia de que o namoro ou a relação afetiva pode afetar a produtividade dos empregados é falsa.
É da natureza humana estabelecer laços com pessoas mais próximas. Portanto, a empresa não pode demitir o funcionário só porque ele tem um relacionamento amoroso com um colega de trabalho. Contudo, é preciso priorizar o bom senso nas relações amorosas dentro da empresa”, orienta.
Assunto polêmico:
Embora a proibição do namoro entre colegas seja vedada, quando a situação envolve um chefe e um subordinado, a questão é um pouco mais complicada. Quando um chefe namora um subordinado, é preciso que ele se esforce para mostrar que está sendo imparcial. Afinal, os interesses coletivos dos empregados precisam ser preservados.
Outro assunto polêmico é o assédio moral ou sexual. Isso acontece quando um superior tenta forçar uma relação com um subordinado e utiliza a relação de subordinação.
Seja claro:
O ponto chave para não ter problemas é a transparência e a boa comunicação, importante para equilibrar os dois lados e alavancar o romance e a carreira.
Em alguns casos, o relacionamento ultrapassa a amizade e se transforma em namoro. O namoro entre funcionários não pode ser proibido pelas empresas. No entanto, as demonstrações de carinho mais explícitas podem ser proibidas no ambiente de trabalho. Caso o casal seja flagrado nessa situação, é passível de demissão por justa causa.
Esperamos ter auxiliado de alguma forma.
Para alguns empregadores, o relacionamento entre os funcionários não é um problema, desde que os indivíduos saibam o momento certo de serem casal” ou colegas de trabalho”.
Já para outros gestores, o namoro deve existir, apenas, com pessoas que não estejam ligadas à empresa.
Mas até que ponto o namoro pode mesmo atrapalhar ou contribuir?
Confira algumas dicas para saber conciliar o namoro sem atrapalhar o trabalho, ou o trabalho sem atrapalhar o namoro.
Não namore no seu tempo de trabalho:
O casal deve evitar intimidades na propriedade da organização, ainda que no horário de almoço ou final de expediente. O ambiente corporativo prevê uma postura do colaborador que não inclui beijos, abraços ou outras demonstrações de afetividade características de uma relação conjugal”.
Namorar no trabalho não é um problema. Na verdade, o relacionamento deve ser visto como algo que pode acrescentar à empresa. No entanto, ele concorda que é preciso haver alguns limites. No ambiente de trabalho há período para tudo. Hora de trabalhar é hora de trabalhar. Você deve equilibrar as coisas. Deve haver maturidade. Uma situação não pode interferir na outra. Se o namoro atrapalhar o desempenho do trabalho, passa a ser um problema”.
Trate o parceiro como um profissional comum e nunca o favoreça:
Uma das melhores formas de manter o relacionamento saudável dentro da empresa e não causar constrangimentos aos superiores ou subordinados é tratar o par como se fosse apenas um colega de trabalho.
Siga o código de conduta da empresa:
Se a empresa permite o relacionamento é melhor que ele seja às claras e siga os preceitos da organização. Não é preciso esconder de ninguém, mas também é necessário ficar atento aos limites estabelecidos e nunca desobedecer às regras”.
Se a corporação for mais rígida e mantém um ambiente de formalidade, o casal deve se manter assim também. Se a companhia é mais informal e busca um relacionamento interpessoal mais descontraído, os namorados podem até ficar mais à vontade, mas em hipótese alguma quebrar os limites estabelecidos.
E se a empresa impedir?
A organização que não aceita isso corre o risco de perder o profissional, pois ele se sentirá insatisfeito e deixará o trabalho, bem como corre o risco de responder uma ação de indenização por danos morais na Justiça do Trabalho, pois as regras das instituições não se sobrepõem ao artigo 226, da CF/88, que aduz que: A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado.
Acreditamos que é possível separar a vida profissional do pessoal. O relacionamento amoroso dentro do ambiente corporativo é sempre complexo, porque haverá cobrança tanto pelo lado profissional quanto pelo emocional. É difícil conciliar as duas situações. Qualquer deslize pode terminar mal”.
Proibir os relacionamentos amorosos pode caracterizar ato discriminatório. Grandes companhias, como as multinacionais, costumam ter normas internas rígidas para namoro entre funcionários. No entanto, há entendimento da Justiça de que o relacionamento foge às regras e disciplinas internas das empresas, pois se trata de um assunto pessoal e privado.
Mesmo que a legislação não estabeleça limites específicos aos códigos de ética das empresas, é desaconselhável que esses códigos ou atos regulem comportamentos que não dizem respeito à conduta do empregado enquanto está cumprindo a jornada de trabalho. Essas normas também não podem restringir os direitos individuais de cada funcionário.
A empresa que proibir o relacionamento afetuoso entre os trabalhadores fora do expediente ou que demitir os funcionários que estão namorando pode ser condenada a indenizar os profissionais por dano moral, com ofensa do direito da personalidade humana. Os empregadores também não devem transferir o funcionário de departamento com a justificativa de que ele namora um colega do mesmo setor.
Por outro lado, o empregador pode evitar comportamentos que entenda como inadequados durante a rotina de trabalho. Essas regras, contudo, não podem interferir naquilo que ocorre fora do ambiente de trabalho.
A ideia de que o namoro ou a relação afetiva pode afetar a produtividade dos empregados é falsa.
É da natureza humana estabelecer laços com pessoas mais próximas. Portanto, a empresa não pode demitir o funcionário só porque ele tem um relacionamento amoroso com um colega de trabalho. Contudo, é preciso priorizar o bom senso nas relações amorosas dentro da empresa”, orienta.
Assunto polêmico:
Embora a proibição do namoro entre colegas seja vedada, quando a situação envolve um chefe e um subordinado, a questão é um pouco mais complicada. Quando um chefe namora um subordinado, é preciso que ele se esforce para mostrar que está sendo imparcial. Afinal, os interesses coletivos dos empregados precisam ser preservados.
Outro assunto polêmico é o assédio moral ou sexual. Isso acontece quando um superior tenta forçar uma relação com um subordinado e utiliza a relação de subordinação.
Seja claro:
O ponto chave para não ter problemas é a transparência e a boa comunicação, importante para equilibrar os dois lados e alavancar o romance e a carreira.
Em alguns casos, o relacionamento ultrapassa a amizade e se transforma em namoro. O namoro entre funcionários não pode ser proibido pelas empresas. No entanto, as demonstrações de carinho mais explícitas podem ser proibidas no ambiente de trabalho. Caso o casal seja flagrado nessa situação, é passível de demissão por justa causa.
Esperamos ter auxiliado de alguma forma.